Na sexta semana o tema era livre com a técnica da canetinha, pra praticar.
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Técnicas de Colorir
terça-feira, 25 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Rostos de cabeça para baixo
A cada semana temos a tarefa de fazer cinco desenhos em um caderninho que nós mesmos fizemos.
Os cinco primeiros desenhos tiveram um tema livre.
Porém, como eu os fiz a lápis, não foi possível escaneá-los. Fico devendo eles.
Os cinco primeiros desenhos tiveram um tema livre.
Porém, como eu os fiz a lápis, não foi possível escaneá-los. Fico devendo eles.
O tema para a segunda semana do caderninho de desenhos foram rostos de cabeça para baixo.
Aí estão os meus.
Povos Primitivos (Resenha 4)
Conhecido
também como Idade da Pedra Lascada, o período Paleolítico é marcado pelas
primeiras pinturas em cavernas. Essas eram feitas com o intuito de associar a
imagem com a realidade. Acreditavam que pintando seus inimigos na parede e
atacando em seguida, seriam capazes de dominá-los. Funcionava como uma arte
prática, um ritual de preparação para a guerra que aconteceria.
Sendo
nômades, o povo paleolítico se limitava a caçar animais e colher os frutos
produzidos pela natureza. A falta de habitação fixa exigia que possuíssem nada
além de utensílios e ferramentas de uso pessoal, para facilitar a locomoção.
São também responsáveis pelo desenvolvimento dos primeiros instrumentos de
caça, e o domínio do uso do fogo.
A arte
paleolítica também se destaca pelas famosas estatuetas femininas de pequenas
dimensões. Elas evidenciam a importância dada às mulheres e à fertilidade, que
era considerado algo mágico como a sobrevivência.
Logo em
seguida, tem início o período Neolítico, ou Idade da Pedra Polida. Já possuíam
domínio sobre a natureza e não precisavam mais se deslocar constantemente,
portanto, se tornaram sedentários. Suas primeiras aldeias eram construídas
próximas aos rios de modo a usufruir da água e terra fértil. O domínio da
agricultura e pecuária permitiu um aumento do tempo de lazer que
consequentemente resultou no rápido crescimento da população.
O povo neolítico
se destaca pela sua arquitetura feita com grandes blocos de pedra, também
conhecida como Megalítica. A maioria dos monumentos erguidos esconde um grande
mistério quanto a sua construção e existem inúmeras especulações quanto à
motivação para serem construídos: - necessidade de estabelecer um calendário
(marcação do tempo); - demarcação de posses de lugares; - homenagem aos astros
e fenômenos naturais; - preocupação com a preservação da memória de
antepassados através de túmulos; - e necessidade de novos abrigos.
Os
monumentos megalíticos são considerados a primeira forma de arquitetura
monumental realizada pelo homem. Eles revelam a primeira expressão de vontade e
necessidade das sociedades conceberem e organizarem os espaços e os lugares,
não só fisicamente, como também simbolicamente. Os principais tipos de
monumentos megalíticos são: Menir, Cromlech e Dólmen. Menir é um
monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo, às vezes de
tamanho bem elevado. Tem em sua origem uma manifestação ritual à vitalidade e à
fertilidade da terra. Também era usado para ver o tempo e demarcação de
terrenos. Cromlech é um conjunto de
diversos menires dispostos em um ou vários círculos. Eram utilizados para
acentuar a ideia de recinto sagrado ou lugar de culto. Também podem estar
relacionados com a astronomia e o estudo de fenômenos celestes. Stonehenge é o monumento megalítico mais
conhecido. Dólmens são pedras
colocadas na vertical sobre as quais assenta uma laje formando uma câmara
circular que serviam como locais de enterramento ou de culto. Era uma espécie
de câmara funerária.
A arte
neolítica estava voltada à praticidade e era muito mais decorativa que na era
paleolítica, já que gozavam de mais tempo livre podiam juntar alimentos e
enfeitar seus artesanatos. A cerâmica e a madeira eram os materiais mais
usados, porém, pelo motivo de não se desintegrar facilmente, as peças feitas
com cerâmica são as únicas que restaram.
Vale
lembrar que as moradias eram feitas para durar tanto quanto os moradores, uma
média de 25 anos, portanto eram construídas com materiais bem menos resistentes
que as pedras utilizadas nas construções dos monumentos. A razão seria que a vida
é efêmera e a vida após a morte é para sempre.
terça-feira, 18 de março de 2014
Arquitetura da Felicidade (Resenha 3)
“A Morada
de Hoje” é o primeiro episódio do documentário “Arquitetura da Felicidade”
produzido e apresentado pelo escritor e filósofo Allain de Botton no ano de
2006. Neste primeiro episódio, o foco principal do autor é nos levar a pensar
em como nossas casas devem refletir a época em que vivemos. Nossos projetos de
casa não devem ficar presos no século passado, seja por questões de gosto ou
nostalgia, o ideal é se adaptar ao mundo atual.
Um dos
pontos levantados por de Botton é a questão da cópia, o adequado seria um
artista se inspirar no outro e não copiá-lo. Isso é algo recorrente em cidades
como Londres, criando o efeito “pastiche” que quer dizer copiar estilos do
passado. Então, quando andamos pelas ruas temos a sensação de estar no século
XX, mas, se pararmos para pensar, as pessoas não abrem mão do carro ou do
celular de última geração, mas quando se fala em arquitetura moderna, há ainda
muitos conservadores, o que é contraditório.
Hoje, o
ideal de casa para muitos é o estilo rústico, o mais simples possível. Isso se
dá pelo fato de levarmos uma vida apressada, cheia de afazeres, repleta de
modernidade e tecnologia de alto nível, então ao projetar nossas casas nós as
transformamos numa grande ilusão. De Botton faz uma relação entre os cidadãos
da sociedade moderna com a rainha francesa Maria Antonieta, pelo fato da mesma
ter escolhido um modelo irreal de casa camponesa para fugir da vida luxuosa e
formal que levava. Fazemos o mesmo, projetamos em nossas casas aquilo que não
somos de verdade para fugir do mundo exterior, tudo isso em busca de
tranquilidade, um ato de covardia, pois nossas casas não deveriam ser “caixas”
que foram feitas para nos desconectar da sociedade, mas sim exatamente o
contrário.
É
evidente que as construções públicas e comercias são adeptas da arquitetura
moderna, como o edifício Gherkin no centro de Londres. Apesar de que em Berlim
há muitas construções com esculturas de anjos, leões e soldados no topo, que
tinham a função de passar mensagens às pessoas como sentimentos de força e
coragem, Berlim tem também edifícios modernos que passam mensagens de
democracia à Alemanha, hoje, unificada.
Ao nos
levar a casa onde viveu até os 12 anos, de Botton dá sua opinião sobre o que é
o ideal de casa moderna. Para ele um ambiente iluminado, arejado, que nos dê
sensação de liberdade e que nos mantenha em contato com o que existe lá fora é
o que devemos almejar.
Temos a
obrigação de passar para as próximas gerações como é ou como foi viver no
século XXI. Por isso devemos fugir dos clichês e optar pelo novo, deixar de
lado o sentimentalismo e viver a época em que estamos. As casas modernas têm o
poder de nos conectar com o mundo exterior, nos impossibilitando de viver uma
ilusão, paredes, portas, janelas e até mesmo tetos de vidro nos dão a chance de
manter ligados ao mundo lá fora, e ainda assim é possível desfrutar de uma casa
tranquila e aconchegante.
quarta-feira, 12 de março de 2014
História Geral da Arte (Resenha 1)
História Geral
da Arte é um livro de H. W. Janson que fala em sua introdução dos primeiros
passos dos leigos sobre o que realmente é arte. Até hoje não se encontrou um
significado definitivo para arte, por isso tanta especulação a seu respeito. O
que se sabe é que o fato de não ver beleza numa arte não a torna menos arte.
Isso por causa das diferentes culturas em que cada pessoa está inserida, da
visão de mundo que cada uma delas possui.
O autor trata a
imaginação como um meio para a produção da arte, onde todo o processo tem
início. Para ele, a imaginação é uma linha tênue que separa o consciente do
subconsciente. Por isso, é comum que nem mesmo o artista saiba o significado de
sua própria obra, como Jasper Johns em Alvo com Quatro Caras.
Em seguida, ele nos
leva a pensar sobre criatividade. Para ele a criatividade está baseada no rasgo
imaginativo, que tira algo, não necessariamente um objeto, do contexto em que
está comumente inserido e o coloca sob uma nova concepção. A partir daí, a cada
novo traço, o artista vai dando forma à sua imaginação. Mas, nem sempre ele
consegue ser perfeitamente fiel à imagem criada em sua mente. Existem casos,
somo São Mateus de Michelangelo, em que a frustração da incapacidade de dar
vida à sua imaginação é tamanha que ele simplesmente opta por deixá-la
incompleta.
Outro ponto
abordado no texto é a originalidade, que o autor define como a principal
diferença entre a arte e o artesanato. Ele defende que um artista pode ser
influenciado por obras já existentes sem estar meramente copiando. Como
aconteceu com Edouart Manet em Le Déjeneur sur l’Herbe, inspirado por
Marcantonio Raimondi de Rafael, que, por sua vez, deriva da Roma clássica em
Deuses Fluviais. A principal semelhança entre essas obras não é aquela
percebida ao primeiro olhar, mas a originalidade com que cada uma foi
executada, de acordo com a contemporaneidade de cada época, os sentimentos e
visões de cada artista.
Agora somos
levados a um ponto crítico: o que é arte? E como avaliá-la? Gosto é peculiar a
cada pessoa e, por isso, não pode ser usado como critério. Mas não existe um
gabarito definitivo a ser seguido. Então como saber se nem mesmo os
especialistas chegaram a conclusões concretas? Entretanto, existe a maneira
correta de agir ao avaliar uma obra: deve-se deixar de lado experiências
passadas e padrões determinados pela sociedade, enfim, ser receptivo a
novidades.
A auto-expressão
está intrínseca à arte. Nenhum artista é capaz de fazer uma obra expressando os
sentimentos de outro. Mas, se expressar não é a única finalidade de uma obra.
Ela só é inteiramente completa quando chega ao seu destino final, o público. A
aprovação deste é o que move o artista, a aceitação de cada tentativa de criar
o impossível.
Finalmente, o
autor trata de seu último ponto: como olhar para uma obra de arte.
Encontramos-nos tão rodeados por cópias e tentativas infelizes que acabamos por
banalizar todo e qualquer tipo de arte. Devemos avaliar o que o artista quis
retratar, por que ela está ali, como fala comigo, qual é seu verdadeiro significado.
Enfim, tanto empenho por parte do artista para retratar com autenticidade seus
devaneios, merece ser interpretada além de sua beleza.
A arte é apenas
uma das várias formas que o ser humano tem de manifestar suas emoções. Mas,
muito mais que isso, ela é uma necessidade. Usada para exprimir os sentimentos
mais íntimos de um artista, aqueles que ele não seria capaz de compartilhar de
maneira diferente. Talvez por constrangimento ou por falta de palavras, o fato
é que uma obra, uma vez completa, fala por si só, revelam emoções e sensações
que nem mesmo o artista sabia que podia sentir. E é essa a sua real beleza.
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