quinta-feira, 27 de março de 2014

quarta-feira, 26 de março de 2014

Técnicas de Colorir

 Parece fácil, mas é difícil!
Gastei as duas aulas inteiras para terminar esses desenhos. E olha que era só colorir.


Com canetinha hidrocor.


Com lápis de cor aquarelável.

terça-feira, 25 de março de 2014

quinta-feira, 20 de março de 2014

Praças com Carvão

Na terceira semana, o tema era praças e a técnica a ser usada era carvão.


Pracinha do Bairro Esperança.

Praça 1° de Maio, no Centro.

Pracinha do Bairro Cidade Nobre.

Parque Ipanema.

Praça do Bairro Cidade Nobre.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Rostos de cabeça para baixo

A cada semana temos a tarefa de fazer cinco desenhos em um caderninho que nós mesmos fizemos.
Os cinco primeiros desenhos tiveram um tema livre.
Porém, como eu os fiz a lápis, não foi possível escaneá-los. Fico devendo eles.

O tema para a segunda semana do caderninho de desenhos foram rostos de cabeça para baixo. 
Aí estão os meus.






Povos Primitivos (Resenha 4)

Conhecido também como Idade da Pedra Lascada, o período Paleolítico é marcado pelas primeiras pinturas em cavernas. Essas eram feitas com o intuito de associar a imagem com a realidade. Acreditavam que pintando seus inimigos na parede e atacando em seguida, seriam capazes de dominá-los. Funcionava como uma arte prática, um ritual de preparação para a guerra que aconteceria.

Sendo nômades, o povo paleolítico se limitava a caçar animais e colher os frutos produzidos pela natureza. A falta de habitação fixa exigia que possuíssem nada além de utensílios e ferramentas de uso pessoal, para facilitar a locomoção. São também responsáveis pelo desenvolvimento dos primeiros instrumentos de caça, e o domínio do uso do fogo.

A arte paleolítica também se destaca pelas famosas estatuetas femininas de pequenas dimensões. Elas evidenciam a importância dada às mulheres e à fertilidade, que era considerado algo mágico como a sobrevivência.

Logo em seguida, tem início o período Neolítico, ou Idade da Pedra Polida. Já possuíam domínio sobre a natureza e não precisavam mais se deslocar constantemente, portanto, se tornaram sedentários. Suas primeiras aldeias eram construídas próximas aos rios de modo a usufruir da água e terra fértil. O domínio da agricultura e pecuária permitiu um aumento do tempo de lazer que consequentemente resultou no rápido crescimento da população.

O povo neolítico se destaca pela sua arquitetura feita com grandes blocos de pedra, também conhecida como Megalítica. A maioria dos monumentos erguidos esconde um grande mistério quanto a sua construção e existem inúmeras especulações quanto à motivação para serem construídos: - necessidade de estabelecer um calendário (marcação do tempo); - demarcação de posses de lugares; - homenagem aos astros e fenômenos naturais; - preocupação com a preservação da memória de antepassados através de túmulos; - e necessidade de novos abrigos.

Os monumentos megalíticos são considerados a primeira forma de arquitetura monumental realizada pelo homem. Eles revelam a primeira expressão de vontade e necessidade das sociedades conceberem e organizarem os espaços e os lugares, não só fisicamente, como também simbolicamente. Os principais tipos de monumentos megalíticos são: Menir, Cromlech e Dólmen. Menir é um monumento pré-histórico de pedra, cravado verticalmente no solo, às vezes de tamanho bem elevado. Tem em sua origem uma manifestação ritual à vitalidade e à fertilidade da terra. Também era usado para ver o tempo e demarcação de terrenos. Cromlech é um conjunto de diversos menires dispostos em um ou vários círculos. Eram utilizados para acentuar a ideia de recinto sagrado ou lugar de culto. Também podem estar relacionados com a astronomia e o estudo de fenômenos celestes. Stonehenge é o monumento megalítico mais conhecido. Dólmens são pedras colocadas na vertical sobre as quais assenta uma laje formando uma câmara circular que serviam como locais de enterramento ou de culto. Era uma espécie de câmara funerária.

A arte neolítica estava voltada à praticidade e era muito mais decorativa que na era paleolítica, já que gozavam de mais tempo livre podiam juntar alimentos e enfeitar seus artesanatos. A cerâmica e a madeira eram os materiais mais usados, porém, pelo motivo de não se desintegrar facilmente, as peças feitas com cerâmica são as únicas que restaram.


Vale lembrar que as moradias eram feitas para durar tanto quanto os moradores, uma média de 25 anos, portanto eram construídas com materiais bem menos resistentes que as pedras utilizadas nas construções dos monumentos. A razão seria que a vida é efêmera e a vida após a morte é para sempre.

terça-feira, 18 de março de 2014

Arquitetura da Felicidade (Resenha 3)

“A Morada de Hoje” é o primeiro episódio do documentário “Arquitetura da Felicidade” produzido e apresentado pelo escritor e filósofo Allain de Botton no ano de 2006. Neste primeiro episódio, o foco principal do autor é nos levar a pensar em como nossas casas devem refletir a época em que vivemos. Nossos projetos de casa não devem ficar presos no século passado, seja por questões de gosto ou nostalgia, o ideal é se adaptar ao mundo atual.

Um dos pontos levantados por de Botton é a questão da cópia, o adequado seria um artista se inspirar no outro e não copiá-lo. Isso é algo recorrente em cidades como Londres, criando o efeito “pastiche” que quer dizer copiar estilos do passado. Então, quando andamos pelas ruas temos a sensação de estar no século XX, mas, se pararmos para pensar, as pessoas não abrem mão do carro ou do celular de última geração, mas quando se fala em arquitetura moderna, há ainda muitos conservadores, o que é contraditório.

Hoje, o ideal de casa para muitos é o estilo rústico, o mais simples possível. Isso se dá pelo fato de levarmos uma vida apressada, cheia de afazeres, repleta de modernidade e tecnologia de alto nível, então ao projetar nossas casas nós as transformamos numa grande ilusão. De Botton faz uma relação entre os cidadãos da sociedade moderna com a rainha francesa Maria Antonieta, pelo fato da mesma ter escolhido um modelo irreal de casa camponesa para fugir da vida luxuosa e formal que levava. Fazemos o mesmo, projetamos em nossas casas aquilo que não somos de verdade para fugir do mundo exterior, tudo isso em busca de tranquilidade, um ato de covardia, pois nossas casas não deveriam ser “caixas” que foram feitas para nos desconectar da sociedade, mas sim exatamente o contrário.

É evidente que as construções públicas e comercias são adeptas da arquitetura moderna, como o edifício Gherkin no centro de Londres. Apesar de que em Berlim há muitas construções com esculturas de anjos, leões e soldados no topo, que tinham a função de passar mensagens às pessoas como sentimentos de força e coragem, Berlim tem também edifícios modernos que passam mensagens de democracia à Alemanha, hoje, unificada.

Ao nos levar a casa onde viveu até os 12 anos, de Botton dá sua opinião sobre o que é o ideal de casa moderna. Para ele um ambiente iluminado, arejado, que nos dê sensação de liberdade e que nos mantenha em contato com o que existe lá fora é o que devemos almejar.

Temos a obrigação de passar para as próximas gerações como é ou como foi viver no século XXI. Por isso devemos fugir dos clichês e optar pelo novo, deixar de lado o sentimentalismo e viver a época em que estamos. As casas modernas têm o poder de nos conectar com o mundo exterior, nos impossibilitando de viver uma ilusão, paredes, portas, janelas e até mesmo tetos de vidro nos dão a chance de manter ligados ao mundo lá fora, e ainda assim é possível desfrutar de uma casa tranquila e aconchegante.

Observação com Carvão








Algumas tentativas são mais frustradas que outras.




Esse foi feito em casa, sem observação.


quarta-feira, 12 de março de 2014

História Geral da Arte (Resenha 1)

História Geral da Arte é um livro de H. W. Janson que fala em sua introdução dos primeiros passos dos leigos sobre o que realmente é arte. Até hoje não se encontrou um significado definitivo para arte, por isso tanta especulação a seu respeito. O que se sabe é que o fato de não ver beleza numa arte não a torna menos arte. Isso por causa das diferentes culturas em que cada pessoa está inserida, da visão de mundo que cada uma delas possui.

O autor trata a imaginação como um meio para a produção da arte, onde todo o processo tem início. Para ele, a imaginação é uma linha tênue que separa o consciente do subconsciente. Por isso, é comum que nem mesmo o artista saiba o significado de sua própria obra, como Jasper Johns em Alvo com Quatro Caras.

Em seguida, ele nos leva a pensar sobre criatividade. Para ele a criatividade está baseada no rasgo imaginativo, que tira algo, não necessariamente um objeto, do contexto em que está comumente inserido e o coloca sob uma nova concepção. A partir daí, a cada novo traço, o artista vai dando forma à sua imaginação. Mas, nem sempre ele consegue ser perfeitamente fiel à imagem criada em sua mente. Existem casos, somo São Mateus de Michelangelo, em que a frustração da incapacidade de dar vida à sua imaginação é tamanha que ele simplesmente opta por deixá-la incompleta.

Outro ponto abordado no texto é a originalidade, que o autor define como a principal diferença entre a arte e o artesanato. Ele defende que um artista pode ser influenciado por obras já existentes sem estar meramente copiando. Como aconteceu com Edouart Manet em Le Déjeneur sur l’Herbe, inspirado por Marcantonio Raimondi de Rafael, que, por sua vez, deriva da Roma clássica em Deuses Fluviais. A principal semelhança entre essas obras não é aquela percebida ao primeiro olhar, mas a originalidade com que cada uma foi executada, de acordo com a contemporaneidade de cada época, os sentimentos e visões de cada artista.

Agora somos levados a um ponto crítico: o que é arte? E como avaliá-la? Gosto é peculiar a cada pessoa e, por isso, não pode ser usado como critério. Mas não existe um gabarito definitivo a ser seguido. Então como saber se nem mesmo os especialistas chegaram a conclusões concretas? Entretanto, existe a maneira correta de agir ao avaliar uma obra: deve-se deixar de lado experiências passadas e padrões determinados pela sociedade, enfim, ser receptivo a novidades.

A auto-expressão está intrínseca à arte. Nenhum artista é capaz de fazer uma obra expressando os sentimentos de outro. Mas, se expressar não é a única finalidade de uma obra. Ela só é inteiramente completa quando chega ao seu destino final, o público. A aprovação deste é o que move o artista, a aceitação de cada tentativa de criar o impossível.

Finalmente, o autor trata de seu último ponto: como olhar para uma obra de arte. Encontramos-nos tão rodeados por cópias e tentativas infelizes que acabamos por banalizar todo e qualquer tipo de arte. Devemos avaliar o que o artista quis retratar, por que ela está ali, como fala comigo, qual é seu verdadeiro significado. Enfim, tanto empenho por parte do artista para retratar com autenticidade seus devaneios, merece ser interpretada além de sua beleza.

A arte é apenas uma das várias formas que o ser humano tem de manifestar suas emoções. Mas, muito mais que isso, ela é uma necessidade. Usada para exprimir os sentimentos mais íntimos de um artista, aqueles que ele não seria capaz de compartilhar de maneira diferente. Talvez por constrangimento ou por falta de palavras, o fato é que uma obra, uma vez completa, fala por si só, revelam emoções e sensações que nem mesmo o artista sabia que podia sentir. E é essa a sua real beleza.

Primeira atividade de Comunicação I


Criar uma capa para o disco de vinil do professor Sanso.